sexta-feira, janeiro 07, 2011

自杀

Quando a moça da janela viu que não havia mais ninguém na rua, decidiu sair para uma caminhada noturna. Não era tão tarde, mas com o frio que fazia provavelmente ninguém iria sair de casa. Mas ela precisava. Ela tinha que ir até onde ser coração mandava. Não tinha mais jeito.
Se ela fosse esperta o bastante, desistia. Mas ela não era. Ela tinha que se livrar da dor pulsante no seu peito.
A areia era fria, a água mais fria ainda. A cada passo mais próxima... Era a única maneira de fugir. Escapar de todas as coisas ruins dentro da sua mente. E ela ia como se não houvesse outra maneira: ela entregaria seu corpo e sua alma ao mar.
A água batia em sua cintura: era paralizante. E o calor das lágrimas que caíam aquecia apenas por um instante. Ela pensava em tudo, e não parava de seguir em frente. Já não lhe dava mais pé, e ela tornava a ir mais longe.
As luzes da cidade vistas do mar eram lindas, mas aquela noite não precisava, com a força da luz da lua.
De onde ela estava, nem se ela gritasse, alguém a ouviria, então ela fechou os olhos por um momento... pensou em tudo o que aconteceu e , de repente, ela pensou em desistir, tentou com todas as suas forças nadar... mas já estava muito longe, e o frio congelava suas pernas. Então não havia mais saída.
Ele foi engenhoso, com ondas bruscas, levou o corpo dela. Levou pra dentro dele, o mais profundo. De onde ela jamais pôde sair.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente